Em Mato Grosso do Sul, o rendimento mdio mensal real domiciliar per capita cresceu 16% no perodo de 2012 a 2019 (de R$ 1.633 para R$ 1.894). O estudo que apresenta os dados a Pnad Contnua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios Contnua), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica) e divulgada nesta sexta-feira (19).
Os dados so referentes ao ano de 2023. Com a pandemia de COVID-19, o rendimento domiciliar per capita perdeu valor, caindo 5,6% em 2020 e 8,3% em 2021, quando foi estimado em R$ 1.639, o 2 menor valor da srie.
Em 2022, no entanto, o rendimento mdio domiciliar per capita voltou a crescer (12,3%), sendo estimado em R$ 1.868. Em 2023, teve novamente uma expanso (6,5%), alcanando o valor de R$ 1.990, o maior da srie histrica. Em relao a 2019, ano que anteriormente possua o valor mximo da srie, a elevao foi de 5,1%, ao o que frente a 2012, ano inicial da pesquisa, o crescimento foi de 21,8%.
A pesquisa apontou ainda que a parcela da populao recebendo rendimento de outras fontes, diferentemente do observado nos dois anos anteriores, tambm cresceu em 2023, contribuindo, dessa forma, para o aumento do percentual da populao com algum tipo de rendimento, seja ou no proveniente do trabalho, que atingiu no ltimo ano o seu maior nvel da srie histrica da Pnad Contnua.
De forma geral, no Mato Grosso do Sul o rendimento habitualmente recebido de todos os trabalhos resultou em uma massa mensal de rendimento de R$ 4,4 bilhes, o maior valor da srie histrica da Pnad Contnua. Esse valor representa um crescimento real de 10% em relao a 2022 (R$ 4,0 bilhes), at ento o ano com o maior valor da srie era de 37,5% frente a 2021 (R$ 3,2 bilhes).
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