Na ltima quarta-feira (26), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou, por unanimidade, as denncias contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete de seus aliados, acusados de envolvimento na tentativa de golpe de Estado entre 2022 e 2023.
Por deciso da justia, o ex-presidente e os outros acusados enfrentam uma srie de crimes, incluindo organizao criminosa armada, tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolio do estado democrtico de direito, dano qualificado com violncia e grave ameaa ao patrimnio da Unio, alm de deteriorao de patrimnio tombado.
Bolsonaro e seus aliados, alm de seu filho Flvio, decidiram dar uma coletiva de imprensa para comentarem a deciso unnime do STF. O ex-presidente decidiu no deixar jornalistas questionarem sobre as denncias contra ele e, desesperado, disparou contra o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), contra o STF, contra Lula e a imprensa.
O ru disse que as acusaes sobre a tentaiva de golpe de Estado contra ele so falsas e voltou a disseminar fake news sobre as urnas eletrnicas, chegando a elogiar Nicols Maduro por promover eleies em papel. Disse tambm que teria sido perseguido pelo TSE, que teria favorecido outro candidato, Lula. Vale lembrar que rgos nacionais e internacionais atestaram a segurana das urnas no Brasil.
Bolsonaro tambm decidiu fazer uma avaliao do governo dele, mas os dados e informaes reados estavam descontextualizadas. Ainda em tom de campanha, o re decidiu retomar acontecimentos da disputa em 2022 e associou Lula com traficantes, pelo fato do petista ter ido em comunidades carentes conversar com eleitores. Inelegvel pelo TSE, o ex-presidente afirmou que pode ser candidato a presidente em 2026.
O ex-presidente mirou suas crticas contra o ministro Alexandre de Moraes e Flvio Dino, contestando a investigao da Polcia Federal e as acusaes da Procuradoria Geral da Repblica. O ru no explicou sobre a necessidade de 'Estado de Stio' e as muitas provas contra ele, disse apenas que em 8/1 ele estava nos Estados Unidos e que a responsabilidade pela segurana de Braslia era do governo Lula.
Rafael Damas
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