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Polcia |
24/11/2009 - 07:53 |
Gaeco j investiga mega concurso cancelado em MT |
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24 Horas News |
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Peritos do Grupo de Atuao Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) realizaram ontem (23), em Cceres, a percia nos computadores apreendidos em residncias de pessoas envolvidas, direta ou indiretamente, no concurso realizado pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). Os equipamentos foram apreendidos no final de semana aps denncias de fraudes envolvendo o concurso pblico para preenchimento de 10.087 vagas, promovido pelo Governo do Estado. Geysa Atala Curvo era uma das profissionais que trabalhavam na organizao. Pela manh governador Blairro Maggi reuniu-se com o secretrio de istrao, Geraldo de Vitto Jr; secretrio de Gesto de Pessoas da secretaria, Bruno Martins; e os delegados fazendrios Massao Ohara e Lusia de Ftima Machado para avaliar medidas adicionais retomada do exame. Depois, chamou seus principais assessores e cobrou a responsabilizao dos que permitiram que o maior feito poltico do Governo terminasse no que foi convencionado chamar de mico pblico e que poder ter duros efeitos polticos devido a pssima repercusso.
Dizer apenas que o Governo agiu rpido e anulou no resolve o problema disse uma fonte palaciana. O governador quer punir eventuais responsveis pelo fracasso do concurso. Alm da prpria mancha governamental em si que a situao causou, os efeitos colaterais so avaliados como extremamente danosos. um prato cheio, muito bem servido, para os opositores disse esse assessor, ao lembrar das crticas feitas pelo mais beligerante oposicionista do Governo, o senador licenciado Jayme Campos.
"Lgico que agora vamos instaurar um processo para investigar o que ocorreu", disse o vice-governador Silval Barbosa, pr-candidato ao Governo do Estado, que vai carregar o nus do problema, caso consiga chegar at as urnas no ano que vem. "O governo vai tomar a deciso sobre medida a ser feita a partir do que for indicado nesse processo" - avalia sobre eventual punio aos responsveis pelo erros que levaram suspenso do concurso.
De acordo com o coordenador do Gaeco, procurador de Justia Paulo Prado, todas as informaes obtidas durante a percia sero analisadas pelos promotores de Justia que atuam no caso. Segundo ele, o cumprimento dos mandados de busca e apreenso, autorizados pela Justia, foi motivado por denncias de eventuais fraudes no certame.
"Ante as notcias de possvel fraude tivemos que tomar medidas acautelatrias para averiguar a veracidade ou no das informaes. Foram apreendidos computadores, mas somente aps percia se poder concluir se houve ou no fraude, dolo. Temos obrigao funcional de apurar, mas temos tambm o dever de fazer um trabalho srio e imparcial. No vamos dizer que houve fraude sem comprovao. Qualquer concluso antes da percia precipitada", afirmou o procurador de Justia.
Segundo ele, a princpio, a anulao do concurso no tem nenhuma relao com a investigao criminal que est sendo realizado pelo Gaeco. O concurso foi anulado em razo da total desorganizao. Provas que eram para ser realizadas tarde, foram entregues pela manh. Candidatos a um cargo receberam provas para outro cargo. Outros no tiveram o ao local de realizao das provas pela falta de organizao.
Isso tudo o suficiente para anulao do concurso e demonstra que a deciso do governador foi corretssima, ressaltou Prado.
Ele destaca que, diante dos acontecimentos repercutidos at mesmo na mdia nacional, o governador deve ir mais alm, ou seja, dever afastar a Unemat do concurso, pois os fatos demonstram por si s a falta de estrutura da instituio para realizao de concurso com tamanha envergadura", salientou.
O representante do Ministrio Pblico afirma que a equipe do Gaeco est a disposio do Governo do Estado e da Secretaria de Justia e Segurana Pblica para a unio de esforos visando a elucidao dos fatos ocorridos. Nos colocamos tambm disposio da sociedade para recebermos informaes referentes ao caso, garantindo a preservao da identidade das pessoas. O disque denncia do Ministrio Pblico 0800-6471700, acrescentou ele.
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