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| Geral |
| 03/02/2010 - 08:02 |
| Veneno incuo pode explicar aumento de casos de dengue |
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| Midiamax |
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O Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, pode ter criado resistncia ao veneno usado para matar o inseto, informou a coordenadora de Vigilncia Sanitria de Campo Grande da Sesau (Secretaria Municipal de Sade), Ana Lcia Lyrio. Problema idntico foi detectado em setembro do ano ado com o larvicida (usado para exterminar as larvas do inseto), que precisou ser trocado pois havia se tornado incuo.
Esse seria um dos motivos que justificariam o aumento de 3.746% no nmero de notificaes da doena em janeiro deste ano se comparado com o mesmo perodo do ano ado. No primeiro ms deste ano foram notificados 5.583 casos, contra 149 em janeiro de 2009.
Ana Lcia disse que o Ministrio da Sade, que controla e envia os inseticidas, mandou outro lote de veneno que est sendo testado no combate ao mosquito.
O nmero de notificaes da doena no chega a ser bombstico como o de janeiro de 2007, quando mais de 40 mil pessoas manifestaram sintomas de dengue. Mas preocupa sobremaneira se comparado ao apurado em 2009. Somente no primeiro ms desse ano foram 5.583 notificaes, enquanto que no ano ado inteiro o total de notificaes foi de 5.179.
Os dados mostram que a Capital enfrenta uma epidemia de dengue, fato que faz lotar diariamente os postos de sade.
Outro dado relevante: de acordo com informaes da Sesau, o nmero de casos de suspeita de dengue hemorrgica quadruplicou: foram 8 casos, enquanto que o ano ado foram dois.
A coordenadora da Vigilncia Sanitria disse tambm que as fortes chuvas que caram sobre a cidade em janeiro um dos fatores que favorecem a infestao do mosquito.
De acordo com nmeros da Sesau, ainda no foi confirmado nenhum bito, porm h a suspeita de que Leonardo Brito, 22, que morreu no dia 15 de janeiro, tenha morrido com suspeita de dengue hemorrgica, como afirma a viva do rapaz, Las Lucrcia Bordado, 26 anos.
Las disse ao Midiamax que espera o laudo da necropsia para acionar a Justia. A famlia prepara uma denncia contra mdicos do posto da Vila Almeida. Segundo ela, o seu marido buscou atendimento trs vezes o posto de sade, mas no foi hospitalizado. Por causa disso os familiares de Leonardo acusam os mdicos de negligncia.
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